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10 março 2011

Roustabout: Um trabalhador para toda obra

Este 'post' atende inumeros emails solicitando informações sobre a função do "Roustabout" como é chamado o Homem de Área, trabalhador de plataformas e navios sondas que é um individuo em início de carreira na indústria do petróleo e nas está restrito somente às unidades offshore, mas também está presente nas unidades terrestre perfuração de poços de petróleo.

Sinonímia: Homem de Área; Roustabout; Auxiliar de Serviços Gerais.

O Homem de Área trabalha sob a direção do supervisor de convés (deckpusher) e ou operador de guindaste conforme necessário para dar suporte às operações correntes  na unidade. Auxiliar no manuseio de cargas de ou para helicópteros  e navios; executar atividades de organização e conservação do material sob a responsabilidade da sua equipe
No quesito qualificação, geralmente, pede-se 2º Grau completo, curso de espaço confinado, curso de movimentação de carga, curso básico de segurança em plataforma (CBSP - salvatagem), curso de HUET (Helicopter Underwater Escape Training). Isso depende de cada empresa contratante.

A média do salário-base é de R$ 780,00 que com os adicionais vai para em torno de R$ 1800,00 no valores de março/11.

23 fevereiro 2011

A Responsabilidade do Supervisor


A palavra Supervisor tem origem do idioma inglês [supervisor], assim como as palavras derivadas desta, tais como: supervisão e o verbo supervisionar e suas conjugações verbais.

No dicionário da língua portuguesa a palavra supervisor aparece como: [do inglês.supervisor].Subst. Masc.1.aquele que supervisiona ou supervisa.

O indivíduo que exerce o papel de supervisor de uma equipe deve entender que ele tem responsabilidades técnica-administrativas, cível e, algumas vezes, até mesmo criminal.O conhecimento técnico para exercer uma atividade e comandar uma equipe é fundamental, pois somente assim o individuo poderá atribuir funções com propriedade de causa, ou seja, ele saberá o que está falando, porém a habilidade de lidar com pessoas é a chave para uma boa liderança do supervisor.

Quanto digo que o supervisor também tem responsabilidades cíveis e criminais, estou dizendo que no caso de conivência e ou cumplicidade com atos ilícitos ou até mesmo no caso de lesão corporal e ou óbito, o supervisor pode responder pelos atos cometidos pela sua equipe.

O supervisor deve entender que o seu maior desafio não é cumprir prazos e ou manter os gastos dentro do orçamento, mas sim lidar com o ser humano. É este ser humano que compõe a sua equipe e pode significar o seu sucesso como também o seu fracasso.

Na descrição de algumas características básicas do supervisor está implicito as palavras-chaves: liderança, respeito, exemplo, modelo. O supervisor, então deve:
  1. conhecer seu subordinado para que haja reciprocidade entre ele e os membros da sua equipe, demonstratar respeito e ser respeitado.
  2. estabelecer diálogo com sua equipe, esclarecendo todas as expectativas de ambas as partes e seus limites, ou seja, o supervisor deve ser claro sobre o que espera do subordinado e este por sua vez deve ter liberdade de expressar suas expectativas quanto ao supervisor.
  3. estabelecer um acordo mútuo onde o supervisor e supervisionada saibam as regras claras desse relacionamento profissional tais como: responsabilidades da função exercida; critérios de avaliação de desempenho e as metas a serem alcançada pela equipe.
  4. ser o principal orientador dos novos membros da equipe, reservando um tempo inicial ao recém-chegado, o supervisor pode criar um canal de comunicação valioso com este novo funcionário.
  5. reconhecimento do bom trabalho executado.
  6. SEJA UM EXEMPLO POSITIVO!
Ser um exemplo positivo. É conhecer as regras de trabalho da empresa a qual trabalha; buscar conhecimento além da suas atribuições básica; delegar funções que são essencialmente do supervisor a membros capazes da equipe estimulando a cooperação mútua e responsabilidades; ser ético.
Ter consciência que toda e
qualquer atitude do supervisor
pode e vai ser copiada.
Numa das reuniões de segurança a bordo do NS-17, a técnica de segurança, Giovanna, apresentou o vídeo “Os filhos imitam os pais” como ferramenta de conscientização de todos a bordo sobre o poder do mau exemplo e teve uma excelente repercussão nas equipes de trabalho. Muitos funcionários vêem no supervisor um exemplo a ser seguido não importando se suas ações estão corretas ou não. Veja o vídeo.

30 novembro 2010

Acidente de Trabalho: considerações gerais II

“Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho, provocando lesáo corporal ou pertubação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporárioa, da capacidade de trabalho.”(Lei 8.231 no Art.19)

Para que o entendimento de lesão corporal (ou moléstia) seja considerada acidente de trabalho é necessário que haja entre o resultado final (a lesão ou injúria) e o trabalho uma ligação, ou seja, que o resultado danoso tenha origem no trabalho desempenhado e em função do serviço.

Vale mencionar o acidente de trajeto, onde o empregado sofre injúria no trajeto casa-trabalho-casa e é considerado também acidente de trabalho.

Pertubação funcional deve ser entendido o prejuízo ao funcionamento de qualquer órgão ou sentido, como por exemplo uma perturbação mental devido a uma pancada ou o prejuízo ao funcionamento de um órgão como o rim. Neste caso empresa deve:
  • ser responsável pela adoção e uso das medidas coletivas e individuais de proteção e segurança da saúde do empregado;
  • constituem contravenções penais, puníveis com multa, deixar a empresa de cumprir as normas de segurança e higiene do trabalho;
  • é dever da empresa prestar informações detalhadas sobre os riscos da operação a executar e do produto a manipular;
  • a fiscalizaçao cabe ao Ministério do Trabalho e Emprego e o Ministério da Previdência Social aos sindicatos e entidades representativas de classe.
Da mesma forma, de acordo com o artigo 20 da Lei n. 8.213/91, consideram-se acidentes do trabalho as seguintes entidades mórbidas:

I – Doença profissional, assim entendida, produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva realção elaborada pelo Ministério da Previdência Social.
O saturnismo doença causada pela intoxicação por chumbo e a silicose que é uma doença pulmonar (pneumoconiose) são tipicos exemplos de doenças ocupacionais.
II – Doença do trabalho, assim entendida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente.
A surdez é um bom exemplo de doença do trabalho tendo em conta o serviço executado em local extremamente ruidoso.

O inciso 1 do Art. 20 da Lei 8.213/91 estipula que não são consideradas como doenças profissionais ou do trabalho:
  • doença degenerativa;
  • doença inerente a grupo etário;
  • doença que não produza incapacidade laboral;
  • doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva (com excessão da comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela exposição do trabalho).
O Art. 21 equipara-se, também, ao acidente do trabalho na seguinte forma:

I – O acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuido diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação.
II – O acidente sofrido pelo segurado no local e no horário de trabalho, em consequência de:
  • ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho.
  • ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada com o trabalho.
  • ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de trabalho.
  • ato de pessoa privada do uso da razão.
  • desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior.
III – A doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade.
IV – O acidente sofrido pelo segurado, ainda que fora do local e horário de trabalho:
  • na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa
  • na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito
  • em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por estar nos seus planos para melhoria da capacitação da mão-de-obra, independentemente do meio de locamoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado.
  • no percurso da resistência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.
Nos períodos destinados à refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de outras necessidades fisiólogica, no local de trabalho ou durante o período de trabalho, o empregado é considerado no exercício do trabalho.

Comforme o Art. 22 da Lei 8.213/91, a empresa deverá comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrênciae, em caso de morte, de imediato, à autoridade competente, sob pena de multa variável entre olimite mínimo e o limite máximo do salário de contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada pela Previdência Social.

O acidente de trabalho, portanto, em sentido amplo, é aquele que causa lesão corporal, perturbação funcional ou doença que provoque morte, perda ou redução permanente ou temporária da capacidade para o trabalho, ocorrido nas condições anteriormnete descritas.

Sugestão de leitura de referências:

Ver o artigo: Acidente do Trabalho: considerações gerais 



19 outubro 2010

Conceito de Prevenção do Acidente de Trabalho


“Acidente de trabalho no conceito legal só é caracterizado quando dele decorre uma lesão física, perturbação funcional ou doença levando à morte, perda total ou parcial, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.” (Lei 8.213/91 Art.19)

O conceito de prevenção caracteriza o acidente de trabalho como:

Toda ocorrência não programada, estranha ao andamento normal do trabalho, da qual possa resultar dano física e ou funcional, ou morte do trabalhador, e ou danos materiais e econômicos à empresa”.

O prevencionismo entende que todo acidente deve ser considerado importante, pois não é possível prever se ele provocará ou não lesões no trabalhador.Nessa definição o acidente não fica condicionado à lesão física.

Esta conceituação ampla leva ao registro de todos os acidentes de trabalho ocorridos, permitindo a exploração de suas causas e consequencias prevenção.

Os prevencionistas não devem se ater somente ao conceito legal, mas procurar conhecer o acidente de trabalho em toda a sua extensão e principalmente em suas possibilidades de prevenção.

Os acidentes que não causem ferimentos pessoais devem ser considerados, acidentes de trabalho do ponto de vista técnico-prevencionista, visando os danos que possam por eles ser provocado.

Um exemplo seria o caso de uma ferramenta que cai do alto da torre de perfuração numa plataforma de exploração de petróleo. Fica caracterizado o acidente ou incidente sob o enfoque prevencionista, mesmo que ela não atinja ninguém.

Esta é basicamente a definiçao do Near Miss ou Quase Acidente. O near miss é um conceito amplamente aplicado na indústria do petróleo e é muito bem definido pelo International Assotiation of Drilling Contractors IADC (ver artigo IADC Rules)

Sugestão de leitura:

Artigo "Prevenção ou prevencionismo" de Rodrigo C Souza para o blog Ergotríade

Referência bibliográfica:

1. Bonifácio, Maria S. L. Prevencionismo e suas perspectivas. Revista do Tribunal Regional do Trabalho.13a Região.João Pessoa.v.14,n.1,p.149-167,2006.

25 setembro 2010

Glossário de Engenharia Submarina - O até P

199. OD B- abreviatura de outside diameter. Diâmetro Externo
200. Outerwrap - espiral de aço que envolve alguns modelos de linhas flexíveis do tipo riser, principalmente as de maior diâmetro e as que operam com gás. Tem por finalidade aumentar o peso da linha e protegê-la contra a abrasão.
201. Overboarding - lançamento de equipamento do convés de trabalho de um navio para o mar, com auxílio de sistemas de içamento de peso. Há, também, a expressão para chamado de emergência de homem ao mar (man overboarding).
202. Overlang - denominação dada ao trecho de linha flexível que fica assentado sobre o leito marinho.
203. Overlenght - comprimento excedente de linha flexível deixado sobre o leito marinho para facilitar manobras posteriores, ou para simplesmente evitar as operações de corte da linha e montagem de novo conector.
204. Override - atuação mecânica externa de um equipamento submarino por mergulhadores ou ROV, quando não está disponível seu sistema remoto de atuação (elétrico ou hidráulico).
205. Pagar um cabo ou uma linha - ato de liberar determinada quantidade de cabo ou linha para o mar.
206. Para-quedas - dispositivo submarino composto de tecido impermeável e amarras, que recebe ar na sua parte inferior, de modo a auxiliar mergulhadores (pelo efeito do empuxo) no içamento de cargas em operações no fundo do mar. A sua forma lembra um para-quedas aeronáutico.
207. Passeio da sonda/navio/plataforma - máxima variação admitida na localização instantânea de uma instalação flutuante que possui posicionamento dinâmico.
208. Patesca - equipamento para içamento e manuseio de cargas, composto de roldana, gancho e olhal.
209. PCO - abreviatura de pig crossover.
210. PD - abreviatura de posicionamento dinâmico.
211. PDG - sensor de temperatura e pressão instalado no fundo de poços.
212. Peso morto - pedaços usados de amarras ou bloco normalmente de concreto, utilizados como contrapeso ou ancoramento em operações submarinas.
213. PH - abreviatura de placa hidráulica
214. PIG - raspador de diâmetro interno de uma tubulação, deslocado de um ponto de lançamento (pig launcher) a um ponto de coleta (câmara de pig) pela pressão de fluxo da linha.
215. Pig crossover - sinonímia para pig-x-over (PXO). Dispositivo de uma ANM, que permite o retorno pela linha anular de um pig lançado a partir de uma UEP pela linha de produção, ou vice-versa. Para o uso de um PXO, as linhas de produção e do anular devem possuir o mesmo diâmetro interno.
216. Pigável - característica das tubulações e válvulas que permitem a passagem de um pig.
217. Pipe follower - tipo de linha flexível de alta resistência à tração, projetada para uso em um VLS, e que pode fazer o papel de um cabo de aço nas operações do navio de lançamento.
218. Pipe line almost end manifold (PLAEM) - denominação ao manifold submarino instalado antes de um PLEM . Termo em desuso sendo substituído por SIS.
219. Pipe line end manifold (PLEM) - denominação para manifold submarino que se interliga a uma monobóia.
220. Pipe line laying support vessel (PLSV) - navio equipado basicamente para o lançamento de linhas flexíveis.
221. Pitch - movimento de um navio em torno do seu eixo transversal.
222. Placa delta - sinonímia para placa triangular.
223. Placa hidráulica - placa que reúne um conjunto de mangueiras, fixadas através de conectores, que facilitam a montagem entre duas partes de um sistema de acionamento hidráulico.
224. Placa triangular - placa de aço de formato triangular para içamento e manuseio de cargas, com três pontos para fixação de manilhas, anéis, cabos de aço e etc.
225. Pliant wave - configuração de linha flexível combinada com flutuadores, para aliviar cargas ou dar maior mobilidade a sistemas flutuantes, normalmente monobóias.
226. Poço satélite - poço equpado com ANM, ou seja, cuja árvore de natal não está instalada na própria UEP.
227. Poita - sinonímia para peso morto.
228. Polia de lançamento/recolhimento - polia usada nos navios de lançamento, por onde deslizam as linhas flexíveis lançadas ou recolhidas. Seu uso é imprescindível para profundidades superiores a 300 metros.
229. Pontoon - flutuador de uma plataforma semi-submersível.
230. Popeye - são guinchos de acionamento pneumáticos de embarcações.
231. Posição neutra - localização ideal de uma plataforma ou navio posicionados dinamicamente. Equivale à posição em que a embarcação seria assentada no solo marinho caso fosse fixa.
232. Pull in - operação de transferência de linha flexível do navio de lançamento para um sistema de superfície (plataforma fixa, flutuante, monobóia e etc).
233. Pull out - operação inversa à pull in, ou seja, transferência de linha flexível de uma unidade de superfície para navio de lançamento de linhas flexíveis.

26 agosto 2010

Trauma I: Amputação Traumática

Nos últimos dias recebi a notícia que um colega de trabalho teve o polegar amputado e diante desse fato e dos vários questionamentos feitos a respeito do tema: Amputação traumática; faço aqui algumas observações básicas a respeito do assunto.

Não é a intenção de explicar os procedimento inerentes ao profissional de saúde diante de um caso de amputação, mas passar noções básica para o indivíduo que por ventura esteja no cenário do acidente, lembrando que
todo trabalhador embarcado na Bacia de Campos deve receber, obrigatoriamente, noções básicas de primeiro socorros nos chamados cursos básicos de segurança de plataforma, os CBSTs - portanto deveria este trabalhador ser sabedor dO QUE FAZER diante de um colega de trabalho acidentado até a chegada da equipe médica de bordo.

Em uma amputação completa, a extremidade é completamente retirada; em uma amputação pacial, algumas conexões do tecido mole permanecem. Algumas vezes, essas partes moles remanecentes podem ser reimplatadas, especialmente quando se tomam cuidados especiais com a parte amputada e a parte remanescente. São estes cuidados com a parte amputada que destaco neste artigo.

As complicações mais importantes à vítima são as hemorragias e o Choque. (assunto a serem discutidos).

Os princípios de atendimento (veja as figuras abaixo) em relação a parte amputada são os seguintes:

  1. Limpar a parte amputada (etapa 1)
  2. Envolver a parte amputada em gaze estéril (etapa 2). Na ausência de material apropriado um pano limpo até a entrega da peça à equipe médica de bordo.
  3. Colocar num saco plástico ou caixa
  4. Identificar os sacos ou a caixa com peça com nome do acidentado, data, hora e local.
  5. Colocar a peça em solução gelada, de preferência ringer lactado ou soro fisiológico 0,9% (etapa 3). Na ausência destes, água filtrada até a entrega da peça à equipe médica de bordo.
  6. NÃO CONGELAR A PARTE AMPUTADA. NÃO COLOQUE A PEÇA diretamente sobre o gelo ou acrescentado outro agente para resfriar a peça, por exemplo: gelo seco.
  7. Transportar a parte amputada junto com o acidentado.


O profissional de sáude é qualificado para manter os cuidados de socorros iniciais ao acidentado o ABCD da vida e preocupar-se com a manutenção da viabilidade ou vitalidade da peça amputada para futura reimplantação do membro amputado.

Sugestão de Leitura:
Manual Básico de Socorro de Emergência - Canetti, Marcelo D e colaboradores, Ed.Atheneu,2ªEdição.

Referência bibliográfica:
1.Manual Básico de Socorro de Emergência - Canetti, Marcelo D e colaboradores, Ed.Atheneu,2ªEdição.
2.Atendimento Pré-Hospitalar ao Traumatizado PHTLS - Comitê do PHTLS da National Association of Emergency Medical Technicians,Ed.Elsevier,6ªEdição.

24 agosto 2010

Glossário da Engenharia Submarina - L até N

156.Lay Way - operação conjunta (navio ou rebocador + plataforma e ou rebocador + navio-sonda e outras combinações) e sincronizada de instalação de um flowline hub a uma ANM, e destes sobre uma BAP.

157.Lazy Wave - configuração de linha flexível combinada com fultuadores, para aliviar cargas ou dar maior mobilidade a sistemas flutuantes (p.ex.: bóias).

158.LBL - abreviatura de Long Base Line.

159.LDA - abreviatura de lâmina d'água. Profundidade do leito marinho. Distância entre o nível do mar e o solo marinho.

160.Linha Flexível - linha de fulxo ou de controle elétrico e ou hidráulico, com diversas características construtivas (flexibilidade, resistencia a pressões internas e externas, resistência à tração e etc.) para lançamento rápido e trabalho seguro e confiável em ambientes submarinos.

161.LM - abreviatura da válvula lower marster de uma ANM.

162.Long Base Line - sistema hidroacústico de referência de posionamento, que opera com ondas de alta frequência, permitindo maior alcance em trabalho submarinos.

163.Lower Master - vávula mestra inferior de uma ANM.

164.M2 - abreviatura de master-2. Sinonímia para AM.

165.Macaquinho - dispositivo de ancoramento de conectores de linhas flexíveis em uma mesa de trabalho de um VLS, dotado de um macaco hidráulico de pequeno curso que permite ajustes nas operações de acoplamento de flanges.

166.Main Deck - convés principal de um navio.

167.Mandril de Linhas de Fluxo - sinonímia de flowline hub.

168.Manifold - equipamento coletor e distrubuidor de fluidos de um sistema de produção ou injeção, composto de válvulas de acionamento mecânico, hidráulico e ou elétrico.

169.Manifold de Interligação Submarina - manifold submarino de interligação.

170. Manifold Submarino de Produção - manifold que recebe bundles exclusivamente de poços produtores de uma determinada área.

171.Manifold Submarino de Gas-lift - manifold usado exclusivamente para distribuir o gás que é injetado no revestimento dos poços para elevação artificail do petróleo.

172.Manifold Submarino de Produção e Injeção - manifold que recebe bundles tanto de poços produtores como de poços injetores de uma determinada área.

173.Manilha - elo com um eixo aparafusado que une dispositivos diversos de marinharia no içamento e manuseio de cargas.

174.Manilha Hidráulica - tipo de manilha dotada de macanismos hidráulicos de abertura.

175.Manilha Hidroacústica - tipo de manilha hidráulica que pode ser acionada a distância por meio de um sinal acústico.

176.Manilha tipo ferradura - manilha mais comum e sua forma lembra a figura de uma 'ferradura'.

177.Master Valve - válvula mestra (principal) de uma árvore de natal.

178.Maximum Breaking Load - tensão de ruptura.

179.MB - abreviatura para bóia.

180.MBL - abreviatura para maximum breaking load.

181.MCVE - abreviatura para módulo de conexão vertical de exportação.

182.MCVI - abreviatura para módulo de conexão vertical de importação.

183.MIS - abreviatura para manifold de interligação submarino. As abreviatura PLEM e PLAEM estão em desuso sendo a MIS a mais encontrada nos textos.

184.Módulo de Abandono - equipamento diverless que se conecta provisoriamente em um MCVI ou MCVE, enquanto se aguarda uma conexão vertical direta em um manifold. Também é usado para permitir trocas da placa de anéis de vedação siturada entre o manifoldo e o MCVI ou MCVE.

185.Módulo de Conexão Vertical de Exportação - dispositivo em forma de chapéu que permite o acoplamento de uma ou mais linhas de exportação de fuidos a um manifold submarino.

186.Módulo de Conexão Vertical de Importação - dispositivo na forma de chapéu que permite o acoplamento de um bundle de produção de um poço a um manifold submarino.

187.Monobóia - terminal oceânico flutuante, usado para transferência da produção de uma plataforma, de um manifold ou de um único poço submarino para um navio-tanque ou navio de produção.

188.Moon Pool - abertura existente na região central de um navio ou plataforma flutuante, que permite a passagem de cargas do convés de trabalho para o mar e vice-versa. É onde passa os tubos de perfuração e linha de produção ligando o poço ao navio de perfuração e ou à plataforma.

189.MSGL - abreviatura para manifold submarino de gas-lift.

190.MSP - abreviatura para manifold submarino de produção.

191.MSPI - abreviatura para manifold submarino de produção e injeção.

192.MSV - abreviatura para multipuropose support vessel.

193.Multiplexado - denominação de um sistema de comandos elétricos para o acionamento hidráulico remoto de um equipamento (geralmente válvulas).

194.Multipurpose Support Vessel - navio versátil, equipado para realizar atividades de mergulho, operação com ROV e lançamento de linhas flexíveis.

195.Navio Aliviador - navio que coleta a produção de um FPSO ou de um navio cisterna, e a transporta para um terminal terrestre.

196.Navio Cisterna - navio tanque que armazena a produção de líquidos de um determinado sitema submarino.

197.Navio de Produção - sinonímia para FPSO (floating production, storage and offloading).

198.Navio Sonda - navio equipado com sistemas para intervir em poços submarinos, podendo ser ancorado no fundo do mar ou de posicionamento dinâmico.


01 julho 2010

Glossário da Engenharia Submarina - G até K

130.Gaiola de Passarinho - tipo de deformação de uma linha flexível, resultante de um esforço anormal de compressão, caracterizada pelo afloramento das armaduras metálicas na capa plástica externa, cujo geometria lembra uma gaiola de passarinho.
131.Garatear - ato de recuperar (pescar) materiais do fundo do mar utilizando a garatéia.
132.Garatéia - tipo de arpão com diversas pernas, usado para recuperação (pescaria) de materiais do fundo do mar.
133.Gas Lift - método de elevação artificial caracterizado pela injeção de gás em um poço, para redução da densidade dos fluidos elevados (gas-lift contínuo).
134.GLL - guideline less. Característica dos equipamentos cuja instalação dispensa o uso de cabos-guias e a atividade de mergulhadores.
135.Goose neck - geometria que lembra um pescoço de ganso, dada a uma linha flexível para atender a necessidade de alívio de cargas.
136.Grayloc - tipo de acoplamento entre linhas flexíveis, caracterizado por braçadeiras bipartidas aparafusáveis.
137.Gutter - tipo de monobóia.
138.Heave - movimento vertical de navio ou plataforma sobre um corpo d'água.
139.Heave compensator - guincho dinamicamente balanceado, que mantém constante a velocidade de descida de um equuipamento no mar, eliminando a influência das oscilações de nível do navio. Sua maior utilidade é na conexão vertical direta, que exige um ajuste mais preciso da profundidade para o encaixe do flowline hub à BAP.
140.Heaving line - tradução para retinida.
141.HLS - horizontal laying system (spread). Sistema horizontal de lançamento de linhas flexíveis por um navio, caracterizado pelo uso de tracionadores dispostos horizontalmente.
142. Hot stab - tipo de conector alternativo, usado para suprir eventuais falhas de algumas função de um sistema hidráulico.
143.HPU - abreviatura de flowline hub.
144.HW525 - marca de fluido hidráulico da firma Oceanic, usado em testes e na operação de UH/UEH.
145.Hydratight - sistema hidráulico usado em ferramentas de apertar e afrouxar parafusos.
146.Hydralic pressure unit - ver HPU.
147.Inboarding - recolhimento de equipamento do mar para o convés de trabalho de um navio, com auxílio de sistemas de içamento de peso.
148.Inclinômetro - aparelho que indica a inclinação de um determinado equipamento em relação à vertical.
149.Indicador de horizontalidade - aparelho que indica o desnível de um determinado equipamento em relação à horizontal.
150.Inertizar uma linha - substituir, em uma linha flexível, os fluidos produzidos de um poço por outro fluido inerte quanto à combustão (geralmente água do mar ou nitrogênio).
151.In-tandem - ancoramento em série de um navio a outro.
152.I-tube - tubulação de uma UEP por onde são conduzidos os risers que chegam para o sistema de suportes de linhas flexíveis.
153.ID - abreviatura de internal diameter (diâmetro interno).
154.Kink - tipo de deformação em um linha flexível, resultado de um esforço de torção anormal, assemelhando-se a um nó dado sobre o seu eixo longitudinal.
155.Kp - sigla que representa o comprimento de um linha flexível entre uma extremidade e determinado ponto de referência, marcado no corpo da linha.

31 maio 2010

Glossário da Engenharia Submarina - D até F

78. DA - abreviatura de diver accessible.

79. Datum Line - linha traçada no working deck de um navio, para servir de referência nas medições dos comprimentos de linhas flexíveis lançadas ou recolhidas.

80. DE - abreviatura de diâmetro externo.

81. Deadweight - ver peso morto.

82. Dedo chinês - tradução de chinese finger. O mesmo que camisa de puxamento.

83. Delta Plate - o mesmo que placa triangular.

84. Deriva Far/Deriva Near - limites tolerados de deslocamento de um riser na superfície, cujas variações transmitidas à catenária da linha flexível não comprometem a confiabilidade de um sistema.

85. DGPS - abreviatura de differential global positioning system. Sistema de referência de posicionamento, baseado na composição de sinais de localização emitidos por mais de um satélite aeroespacial.

86. DHSV - abreviatura de downhole safety valve. O mesmo que SSSV.

87. DI - abreviatura de diâmetro interno.

88. DICAS - abreviatura de Differential Complacent Anchoring System.

89. Diffrential Global Positioning System - ver DGPS

90. Diver Accessible - características dos sistemas instalados em águas rasas, com profundidade acessível a mergulhadores.

91. Diver and laying vessel - navio equipado para atividades de mergulho e lançamento de linhas flexíveis.

92. Diverless - característica dos equipamento e sistemas que não necessitam da atividade de mergulhadores.

93. Diverless line - característica dos equpamentos que não necessitam da atividade de mergulhadores, e que são instalados com auxílio de cabos-guias.

94. DL -abreviatura de datum line.

95. DLL - abreviatura de diverless line.

96. DMA - operação de desancoragem, reboque/transporte e posterior ancoragem de uma sonda.

97. Down hole safety valve - sinonímia para subsurface safety valve.

98. Down time - tempo improdutivo. No caso de um contrato de prestação de serviço, é um tempo não pago à firma contratada.

99. DP - tradução de dynamic positioning. Recurso de auto-posicionamento de uma embarcação baseado em sistemas de referência de posicionamento de superfície (GPS, ARtemis, Argo, Syledis, etc.); hidroacústicos (Simrad, Honewell), deslocamento mecânico (Toutwire) entre outros.

100. DSV - diver support vessel. Navio equipado basicamente para operações de mergulho.

101. Dynamic positioning - ver DP.

102. EHDM - abreviatura de electro hydraulic distribuition module. O mesmo que pode eletro-hidráulico. Vaso de pressão submarino que contém dispositivos de controles elétricos e hidráulicos.

103. Electro hydraylic distribuiton module - ver EHDM.

104. Emenda Diâmetro - tipo de emenda em um umbilical em que o diâmetro externo fica praticamente inalterado.

105. End-fitting - ver conector de extremidade.

106. Enrijecedor - tradução de bend stiffener. Acessório com formato de uma camisa cônic, instalado em uma extremidade de linha flexível, imediatamente antes do conector, para aumentar a rigidez e evitar danos na linha durante o manuseio.

107. Eslinga - sinonímia de estropo.

108. Espaçador - equipamento flangeado para distanciar duas outras peças com extremidades flangeadas, ou para acoplar peças com tipos de flanges diferentes.

109. Espaçador umbilical - tipo de flange adaptador, usado para fixar conexões de um UH ou UHE em flanges de dimensões diferentes.

110. Estaiar - ato de ancorar um cabo em um suporte de uma embarcação.

111. Estropo - cabo de manuseio de cargas com duas 'mãos' (laços) nas extremidades.

112. ET - abreviatura de especificação técnica.

113. FxF - denominação da conexão feita entre dois trechos de uma linha flexível horizontal (flowline x flowline).

114. FHS - abreviatura de flowline hub skid.

115. FIT - linha flexível isolada tecnicamente.

116. Flapper-valve - válvula de retenção pigável, normalmente instaladas em tubulações de gás, nas conexões R x F, para evitar vazaemntos de gás nas proximidades de uma UEP no caso de falha no riser.

117. Flat-pack - umbilical (UEH) chato, de formato elíptico.

118. FHL - abreviatura de flowline hub. Módulo usado em árvore de natal molhada do tipo ANM DL, para conectar as linhas flexíveis e de controle.

119. Flipper - dispositivo de trava acionado por uma mola, instalado em ganchos de içamento de carga para evitar que se soltem as amarras manipuladas pelos ganchos.

120. Floating Production Storage and Offloading - ver FPSO.

121. Flowline - linha flexível para transporte de fluidos. Interliga instalações submarinas de produção (poços, manifolds, etc.), trabalhando em regime estático (assentada sobre o leito marinho).

122. Flowline hub - ver FLH.

123. Flowline hub pigável - ver FHP.

124. Flowline hub skid - sinonímia para trenó do lowline hub.

125. Flushing - operação de 'lavagem' de uma linha flexível que estava em operação, através da circulação de um fluido inerte.

126. Flutuador CRP tipo Marlin - tipo de flutuador de elevada resistência ao colapso, utilizado pioneiramente no campo de Marlim, fabricado pela firma CRP, constituiído de espuma 'sintática' (mistura de resina epóxi, microesferas de vidro e macroesferas de polietileno).

127. Follow sub - operação em que um navio segue a trajetória de um ROV ou RSV.

128. FPSO - abreviatura de floating production, storage and offloading (ou offtaking). Navio equipado com sistemas de processamento, armazenamento e transferência de petróleo. Sinonímia de navio de produção.

129. Full multibore riser - conjunto de dutos de um bundle de produção de um poço, no qual as linhas são mantidas juntas por um invólucro plástico, concentrando as cargas de sustentação na linha de produção. Esta configuração alivia cargas em uma plataforma semi-submersível, pois permite a instalação de bundle com a configuração lazy wave.

07 maio 2010

Glossário da Engenharia Submarina - A até C

A


1. A-Frame - Guindaste em forma de "A" (pórtico), com suas duas pernas articuladas na proa de um navio de lançamento de linhas flexíveis e tem o objetivo de facilitar as operações de overboarding e inboarding. (buscar foto)

2. AM - Abreviatura da válvula annulus master de uma ANM. Principal válvula do anular de um poço.

3. Amarra - Corrente para ancoragem e usos diversos em embarcações e instalações marítimas.

4. Anel Pera - Anel de içamento de cargas com formato elipsóide que lembra uma pera (fruta).

5. ANM - Abreviatura de árvore de natal molhada. Conjunto de válvulas de gaveta, atuadas hidraulicamente, conectado à cabeça dos poços submarinos. Controla o fluxo de óleo e gás do poço. É instalada por uma sonda de produção e conecta-se a um manifold ou a uma UEP através de um bundle de produção.

6. ANM DA - Árvore de natal molhada que pode ser instalada e manipulada por mergulhadores.

7. ANM DLL - Árvore de natal molhada que dispensa a atividade de mergulhadores, mas necessita do auxílio de cabos-guias poara ser instalada ou retirada. Sua manipulação é realizada com um ROV (ver dicionário offshore).

8. ANM GLL - Árvore de natal molhada que dispensa tanto o uso de cabos-guias como a atividade de mergulhadores para ser instalada ou retirada. Sua manipulação é realizada com um ROV.

9. ANMH - Abreviatura de árvore de natal molhada horizontal. Tipo de árvore de natal molhada que não precisa ser retirada do poço para uma sonda intervir na coluna de produção. É recomendada para os poços equipados com BCSS.

10. Annulus Master - Ver AM.

11. Annulus Subsurface Safety Valve - Ver ASSV.

12. ARMOR POT - Tipo de conector (end-fitting) montado na extremidade de um umbilical hidráulico (UH) ou eletro-hidráulico (UEH).

13. Árvore de Natal Molhada - Ver ANM.

14. Árvore de Natal Molhada Horizontal - Ver ANMH.

15. AS-LAID - Operação de garantia de qualidade realizada após o lançamento de uma linha flexível, na qual todo o trecho trabalhdo é percorrido e visualizado com o auxílio de um ROV, para registro em mapa das coordenadas geográficas e do arranjo executado. Equivale ao as-built de obras na superfície.

16. ASSV - Abreviatura de annulus subsurface safety valve. Válvula de segurança de fundo, instalada no anular de poços de petróleo.

17. Azimute - Ângulo que um determinado alinhamento faz com o norte magnético verdadeiro, no sentido horário.




B


18. Ball Level Indicator - Ver indicador de horizontalidade.

19. Band-It - Fita metálica usada para amarração de tubulações.

20. Base de Abandono Permanente - Ver BAP.

21. Bavit - Siglada Base de Vitória. Instalações operacionais da Petrobras no Porte de Vitória-ES Brasil, para armazenamento, preparação e carregamento de linhas flexíveis e outros materiais dos sistemas submarinos da atividade petrolífera.

22. BB - Abreviatura de Bombordo.

23. BCSS - Abreviatura de bombeio centrífugo submerso submarino. Método de elevação artificial de petróleo em que uma bomba centrífuga tubular é descida no fundo do poço e acionada por um motor elétrico, cuja corrente é trazida da superfície através de um cabo elétrico.

24. BE - Abreviatura de boreste.

25. Bell Mouth - Ver boca de sino.

26. Bend Restrictor - Ver restritor de curvatura.

27. Bend Stiffener - Ver enrijecedor.

28. Boca de Sino - Tipo de extremidade curva de uma tubulação, cuja geometria se assemelha a um sino. É utilizada no i-tube de uma UEP.

29. Bollard Pull - Capacidade de tração de uma embarcação, comumente de um rebocador.

30. Bombeio Centrífugo Submerso Submarino - Ver BCSS.

31. Bombordo - Lado esquerdo de um navio, plataforma e outra tipo de embarcação maritíma.

32. Boreste - Lado direito de um navio, plataforma e outra tipo de embarcação maritíma.

33. Bull Eye - Tipo de indicador de horizontalidade esférico, cuja geometria lembra um olho-de-boi.

34. Bundle - Conjunto com as linhas flexíveis de um poço submarino: linha de produção, linha do anular e cabo umbilical hidráulico (UH) ou eletro-hidráulico (UEH).

35. Buoyancy Tank - Ver tanque de flutuação.




C


36. Cabeça de tração - Flange cego com bujão para conexão de mangueira e olhal, usado no içamento da extremidade de uma linha flexível.

37. Cabo Mensageiro - Cabo leve e de fácil manuseio, usado para levar a extremidade de um cabo mais pesado para outro ponto.

38. Caixa de Junção - Equipamento de interligação entre um riser hidráulico e um UH, geralmente usado em UHs com mais dez funções hidráulicas.

39. Câmara de Pig - Local onde é recebido e fica alojado um pig lançado de outro ponto de uma tubulação.

40. Cameron - Fabricante de árvore de natal molhada e outros equpamentos de petróleo.

41. Camisa de Puxamento - Tradução de chinese finger. Malha de cordoalha de aço, costurada em torno de uma linha flexível ou de controle, para suportar o seu peso durante o manuseio nas operações de inboarding e outboarding de conexões intermediárias em águas rasas.

42. Canivete - Equipamento articulado, que lembra um canivete pessoal, usado para a transferência de cargas entre diferentes sistemas de içamento.

43. Carretel - Dispositivo de conexão entre dois flanges, servindo como adaptador ou como extensão.

44. Catenária - configuração geométrica adquirida por linhas flexíveis ou cabos, devida ao peso próprio e outras cargas (ex.: bóias), quando suspensos por uma ou por ambas as extremidades.

45. Configuração geométrica adquirida por linhas flexíveis ou cabos, devida exclusivamente ao peso próprio (sem bóias), quando suspensos por uma ou por ambas as extremidades.

46. CBV - Fabricante de árvore de natal molhada e outros equipamentos de petróleo.

47. CE - Abreviatura de cabo elétrico.

48. Center line - Linha que determina o centro geométrico de uma peça, equipamento, sistema, etc.

49. Cesta de Linha Flexível - Compartimento circular e giratório de um navio de lançamento que armazena linhas flexíveis a serem lançadas, ou as recolhidas do mar.

50. CFF - O mesmo que F x F.

51. Chinese Finger - Ver camisa de puxamento (termo 41)

52. Christma's Tree - Ávore de Natal . Ver ANM (termo 05)

53. CL - Abreviatura de center line.

54. Clamping Pressure - Tensão admissível para um cabo de aço na operação de um HLS ou VLS.

55. CLP - Abreviatura de cluster de produção. Conjunto de poços próximos entre si, perfurados sem mudar a posição de uma mesma sonda.

56. CMT - Abreviatura de cubo de manuseio e teste.

57. CO - Abreviatura de crossover.

58. COCA - Tipo de defeito em um UEH, caracterizado por uma ondulação que surge nos engates e se propaga para o resto do cabo, reduzindo a sua vida útil e algumas vezes evoluindo para a ruptura dos condutores.

59. COFLEXIP - Fabricante de linhas flexíveis e prestador de serviços de engenharia submarina.

60. Colar Hidráulico - Equipamento hidráulico usado para encamisar diretamente as linhas flexíveis, durante o seu manuseio nas operações de inboarding e overboarding de conexões intermediárias. É geralmente usado em linhas de grandes diâmetros ou profundidades elevadas.

61. Colar Mecânico - Equipamento cilíndrico bipartido e articulado, acoplável nas conexões e usado para suportar o peso das linhas flexíveis durante o seu manuseio nas operações de inboarding e overboarding de conexões intermediárias.

62. Conector de Extremidade - Tradução de end-fitting. Conexão montada nas extremidades dos dutos flexíveis, normalmente na forma de flange ou grayloc.

63. Conector UMC - Conector de extremidade (end-fitting) caracterizado por uma maior seção de içamento.

64. Conexão Vertical Convencional - O mesmo que conexão vertical indireta.

65. Conexão Vertical de 1ª Extremidade - Operação de conexão diverless realizada no início do lançamento das linhas flexíveis. Nessa operação o módulo da extremidade fica suspenso na extremidade das linhas, não recebendo cargas a não ser o seu próprio peso.

66. Conexão Vertical de 2ª Extremidade - Operação de conexão diverless realizada após o lançamento das linhas flexíveis. Nessa operação o módulo da extremidade fica recebendo as cargas das linhas.

67. Conexão Vertical Direta - Operação de conexão diverless de um flowline hub sobre uma BAP, ou de um MCVE/MCVI sobre um manifold.

68. Conexão Vertical Indireta - Operação de lançamento diverless com um sistema auxiliar (trenó), de um flowline hub nas proximidades de uma BAP, para posterior conexão por uma sonda.

69. Convés de Trabalho - Tradução de working deck. Área do navio onde são realizadas as operações de lançamento e recolhimento de linhas flexíveis.

70. Corcova - Curvatura induzida em uma linha flexível por meio de flutuadores (bóias), para alívio das cargas suspensas, cuja geometria lembra a corcova de um camelo.

71. CRF - O mesmo que R x F.

72. Crossover - Válvula ou trecho de duto que faz a interligação de outras válvulas ou dutos.

73. Cubo de Manuseio e Teste - Cabeça de tração da conexão tipo grayloc, dotada bujão para fixação de mangueira e olhal, usado no içamento das extremidades de uma linha flexível durante operações intermediárias de lançamento.

74. CVC - Abreviatura de conexão vertical convencional. O mesmo que CVI.

75. CVD - Abreviatura de conexão vertical direta.

76. CVI - Abreviatura de conexão vertical indireta.

77. CXO - Abreviatura de crossover.

05 maio 2010

IADC RULES

A International Association of Drilling Constractors (Associação Internacional das Empresas de Perfuração IADC) preconiza regras e estabelece critérios de ações para a indústria do petróleo no mundo todo e abaixo estão os conceitos básicos relacionados à saúde do trabalhador offshore numa plataforma de petróleo no mundo.

Os termos são apresentados na sua definição na língua inglesa já que serão discutidos dessa forma como são discutidos no ambiente de trabalho. São eles:

1. Fatality (Fatalidade)
A fatalidade é uma injúria ou doença relacionada ao trabalho que resulta em morte do trabalhador.

2. First Aid (Primeiros Cuidados)
Qualquer tratamento de menor gravidade, como pequenas escoriações, contusões, cortes e que necessitem somente de cuidados iniciais sem comprometer o trabalhador.

3. Lost Time IncidentLTI – (Acidente com Perda de Tempo)
Incidente relacionado ao trabalho podendo ser uma injúria ou doença que comprometa a saúde do trabalhador obrigando-o a ficar dias afastado do trabalho para sua completa recuperação.

4. Medical Treatment OnlyMTO – (Tratamento Médico Somente)
Qualquer injúria ou doença que ultrapasse a definição de First Aid, porém que não resulte no afastamento do trabalhador.

5. Recordable Incident (Incidente Recordável ou Reportável)
Independente de onde o sinal e ou sintoma apareçam, um caso é Recordable somente se um evento de trabalho ou sua exposição é uma evidente causa de injúria ou doença relacionada ao trabalho, ou ainda, a agravamento de condição pré-existente.

6. Retricted Work/Transfer CaseRWTC – (Trabalho Restrito)
O RWTC ocorre quando um funcionário não pode realizar todas as tarefas de rotina as quais está designado, porém não resulta dias afastado do trabalho.

7. Illness (Doença)
Uma doença relacionada ao trabalho é aquela que é determinada pelo médico do trabalho resultante da exposição a fatores relacionados a atividade laboral do funcionário.

O IADC é o guia orientador da indústria do petróleo e essas definições auxiliam na elaboração das estatísticas da indústria no mundo, além de padronizar e normatizar as atividades da indústria.

No Brasil o profissional de saúdo nas plataformas é representado pelos enfermeiros (na sua maioria) e médicos que obedecem a legislação brasileira, regulamentos dos seus respectivos conselhos de classe, o Conselho Federal de Medicina e o Conselho Federal de Enfermagem com os seus códigos de ética e observando sempre os seus direitos e deveres legais. Nos Estados Unidos (Golfo do México) e na europa (Mar do Norte), os profissionais de saúde também podem ser representados pelo paramédico e o IADC visa mais precisamente este profissional.

Sugestão de Leitura:
Novo Código de Ética Médico - para download pelo site do Conselho Regional de Medicinal do Estado de São Paulo
http://www.cremesp.org.br/library/modulos/legislacao/versao_impressao.php?id=8822

Fonte consultada
1. Reporting Guidelines - 2010 IADC Rig Incident Statistics Program – http://www.iadc.org

30 abril 2010

O Ambiente e o Trabalhador Offshore Brasileiro

A importância da higiene pessoal e da conscientização sócio-ambiental para a convivência no confinamento das unidades de trabalho offshore.

Controle Ambiental e Higiene

O controle ambiental está relacionado com fatores climáticos, físicos e biológicos que estão condicionados a ações individuais e coletivas na comunidade embarcada.
A saúde do trabalhador embarcado dependerá de, basicamente, esforços pessoais para manter sua aptidão física e sua eficiência mental para executar de forma adequada e segura suas atividades de trabalhador. A aptidão física e mental faz parte do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) da empresa contratante.

O PCMSO e o Programa de Prevenção e Riscos Ambientais (PPRA) são componentes obrigatórios, por força de lei trabalhista, na Consolidação das Leis Trabalho (CLT). As empresas realizam o levantamento dos riscos ambientais (PPRA) aos quais o empregado é exposto no ambiente de trabalho, enquanto o PCMSO realiza o controle da ação e exposição a estes agentes, resultando em um terceiro documento chamado de Atestado Médico Ocupacional (ASO).

A organização das instalações físicas, de suprimentos fundamentais a manutenção que garanta uma eficiência otimizada, os esforços das equipes de apoio em terra dando o suporte logístico e os profissionais – médicos, engenheiros, enfermeiros, nutricionistas e outros - formarão a equipe de responsáveis técnicos preocupados na manutenção da saúde do trabalhador embarcado. Oferecer condições de trabalho pode ser explicado da seguinte forma, segundo o Internacional Medical Guide for Ships:

1. Ventilação – evitar-se-á o acúmulo de gases tóxicos e ou de atmosferas saturadas favorecendo a tripulação;
2. Iluminação
3. Controle sanitário de alimentos – A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) preconiza padrões de qualidade no transporte, no estoque, na manipulação de alimentos, bem como de seus manipuladores (cozinheiros, ajudantes de cozinha e taifeiros), na conhecida “Boas Práticas de Manipulação de Alimentos”.
4. Limpeza e arrumação das acomodações
5. Controle da qualidade da água potável
6. Gerenciamento de resíduos – lixo orgânico, hospitalas, esgoto e etc.
7. Combate a vetores de doenças – por exemplo: moscas, ratos e baratas.


As unidades offshore recebem regularmente inspeções regulares das acomodações, no controle de higienizações, manipulação e condicionamento de alimentos, assim como, nos registro destas atividades no intuito de manter o controle das boas condições do ambiente e atmosfera de trabalho nas plataformas.

As plataformas são ambientes diversificados com pessoas de diferentes nacionalidades e, conseqüentemente, tornam-se ambientes multiculturais e respeitar essas diferenças culturais é o básico necessário para a boa convivência.

No âmbito pessoal o cuidado com a higiene são extremamente importantes e não é demais frisar que há mister de :

1. Banhos diários;
2. O bom asseio com a pele, cabelos, unhas, cavidade oral incluindo dentaduras;
3. Vestimentas apropriadas para ambientes de recreação pública como academias, refeitórios, sala de jogos e cinemas de bordo. Vale ressaltar que a roupa e ou vestimenta de trabalho compõem o Equipamento de Proteção Pessoal (EPI);
4. Sono

O trabalhador offshore, esteja ele numa plataforma, navio sonda, rebocador e outras embarcações neste ambiente, deve ter na mente que está num ambiente coletivo e restrito e não perder a noção do limite do próprio e impróprio na convivência social.


"O bom senso é o seu guia."


Fonte de consulta:

1.Manual de Boas Práticas - RDC 216/2004

2.International Medical Guide for Ships - Organização Mundial de Saúde, 3ª Edição.

3.Manual Básico de Primeiros Socorros para Trabalhador Offshore Brasileiro - Silva, Orlando C.; ano 2009.

19 novembro 2009

O Torrista - Um Trabalho nas Alturas



As atividades do trabalhador offshore chamado de “torrista” (derrickman) envolvem trabalho nas alturas, tendo recebido essa definição para sua função devido desempenhar parte de suas funções no alto da torre de perfuração das plataformas de terra e offshore.

O Código Brasileiro de Ocupações classifica o torrista sob o Nº da CBO: 7-14.40 e define suas funções de modo a executar, em plataforma elevada, manobras de descida e retirada da coluna de perfuração nas operações de sonda, acionando motores, lubrificando as partes móveis das bombas de lama e desempenhando outras operações correlatas, a fim de concorrer para o aceleramento dos trabalhos de sondagem de petróleo; vigiar as condições de circulação do fluido de perfuração, observando o retorno e trajeto do mesmo, registrando a viscosidade e a densidade horária, em formulários apropriados, para detectar qualquer variação dos níveis nos tanques de armazenamento, ou vazamentos no circuito; efetuar o tratamento do fluido de perfuração, de acordo com ordens superiores (engenheiro químico de fluidos), fazendo verificações periódicas das características do mesmo e corrigindo-as por adicionamento de produtos químicos, para facilitar o trabalho de sondagem; mantém em condições regulares de funcionamento dos instrumentos, ferramentas e equipamentos componentes do sistema de perfuração, substituindo peças, efetuando lubrificações e outras tarefas de manutenção, para assegurar a continuidade do processo produtivo.



A queda é a maior preocupação do pessoal da segurança - engenheiro e técnico de segurança - com o torrista é a queda, porém o vídeo abaixo outro tipo de situação que este trabalhador offshore está exposto.





No vídeo observa-se o torrista posicionado junto aos tubos de perfuração aguardando a passagem da “catarina” (ver dicionário já publicado) para então certificar se a “girafa” posicionou o tubo corretamente, porém a catarina passa direto e destroi o coroamento da torre acima do torrista derrubando toda estrutura ao piso da plataforma. Veja o vídeo entitulado de “Plataformista sortudo” (Lucky roughneck).












Referência:
1.Código Brasileiro de Ocupações do Ministério do Trabalho e Emprego –
http://www.mte.gov.br
2.Site Oil Rig Job -
http://www.oil-rig-job.com


26 outubro 2009

Lixo produzido e seu gerenciamento I

O Brasil produz, atualmente, cerca de 228,4 mil toneladas de lixo por dia, segundo pesquisa de saneamento básico consolidada pelo IBGE, em 2000. O chamado lixo domiciliar equivale a pouco mais da metade desse volume, ou 125 mil toneladas diárias.

Do total de resíduos descartados em residências e indústrias, apenas 4.300 toneladas, ou aproximadamente 2% do total, são destinadas à coleta seletiva. Quase 50 mil toneladas de resíduos são despejados todos os dias em lixões a céu aberto, o que representa um risco à saúde e ao ambiente.

Na Bacia de Campos são consumidas 512 toneladas de alimentos fazendo 39 toneladas de resíduo e volume é produzido por aproximadamente 40 mil trabalhadores. As instalações offshore, normalmente, têm central de tratamento de esgoto e certificações NBR ISO 14001:2004 para o programa de gerenciamento de resíduos.

Mudar esse cenário envolve a redução de padrões sociais de consumo, a reutilização dos materiais e a reciclagem, conforme a "Regra dos Três Erres" - Reduzir, Reutilizar e Reciclar - preconizada pelos ambientalistas.

Tempo de decomposição dos resíduos



No Rio de Janeiro o maior aterro sanitário de Jardim Gramacho está com os dias contados.

O aterro metropolitando de Jardim Gramacho (AMJG) fica situado no Município de Duque de Caxias, RJ, no bairro de mesmo nome - Jardim Gramacho - , 1º Distrito (Duque de Caxias). Situado ás margens da Baia de Guanabara e ocupa atualmente uma área de aproximadamente 1,3 milhões de m². Foi instalado a partir de convênio firmado em 1976 entre a FUNDREM, a COMLURB e a Prefeitura Municipal de Nilópolis, e com termos aditivos ao convênio foram incluídos os municípios de Nova Iguaçu e São João de Meriti.

Estudos técnicos realizados pela Companhia de Limpeza Urbana do Rio de janeiro – COMLURB mostram que o aterro está condenado. Cerca de 80% do lixo produzido na região metropolitana do Rio de Janeiro, perto de 8.000 toneladas/dia, já ameaçam sua integridade e apontam para riscos de um grave desastre socioambiental.

O aterro está no limite de sua capacidade e já apresenta sinais que, uma parte do lixo acumulado ali nos últimos 30 anos, pode verter para dentro da Baia de Guanabara. A melhor imagem que se pode usar para descrever o que pode acontecer com o aterro é a de uma grande montanha de lixo sobre uma base gelatinosa – já que o solo é argiloso no local que outrora era mangue - que a qualquer momento pode desandar para dentro da Baia de Guanabara.

Um vídeo produzido por Andrew Lenz com imagens produzidas pelos próprios catadores mostra a realidade de quem vive do lixo e no lixo. “Gramacho Gardens” , com o titulo em inglês, foi filmado como projeto de Escolas Sem Fronteiras.

O filme encerra com a frase de um dos catadores, traduzida abaixo:

“Tenho orgulho no fato de sobreviver do que o resto da sociedade joga fora.”
(José Carlos da Silva, o Zumbi)

Vídeo Jardim Gramacho



Este texto é parte de uma série de discussão sobre Resíduos e seu gerenciamento.


Fonte de consulta:
1.Site da Petrobras: http://www.petrobras.com.br
2.Artigo de Jorge Pinheiro, mestrando em sociologia e direito da Universidade Federal Fluminense – RJ para o site: http://www.lixo.com.br.
3.Vídeo Jardim Gramacho: http://www.redsemillaroja.org
4.Site UOL Notícias: http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ambiente/lixo/index.jhtm

16 agosto 2009

Terminologia de Perfuração Português - Inglês

O vocabulário dos trabalhadore offshore apresenta particularidades únicas devido ao esforços dos pioneiros nesta indústria e fácil encontrar expressões como: "o pescador iniciou a pescaria" que traduzindo ficaria "o especialista de captura iniciu a manobra de captura do objeto estranho no poço" (peixe = objeto estranho no poço); onde "lama" é fluido de perfuração. Esta compilação é uma amostra do resultado de traduções de dialógos, reuniões e documentos por daqueles que apesar de serem fluentes na língua inglesa deparavam-se com termos pouco convencionais e, mesmo assim, tentaram ser fiéis na tradução. Esta coletânea de palavras e expressões está aberta para correções e acréscimos de outros vocábulos pelo leitor.


A




  1. Agitadores - Mud Mixers


  2. Agitador (batedores) de Lama - Mud Mixer


  3. Anel do BOP - Ring Gasket


  4. Anel de Borracha - O'ring


  5. Arame - Wire


  6. Aumentando peso de lama - Raise mud weight


  7. Aumentando peso sobre broca - Put more weight on bit





B








  1. Balança de lama - Mud scales


  2. Balão de ar - Air Tank


  3. Barril - Barrel


  4. Barrilete - Core barrel


  5. Barrilete externo - Outer barrel


  6. Barrilete interno - Inner barrel


  7. Baú - Mud bucket


  8. Bloco de coroamento - Crown block


  9. Bobina de cabo - Reel


  10. Boca da chave flutuante - Tong jaw


  11. Bóia - Buoy


  12. Bomba - Pump


  13. Bombordo - Port side


  14. Borracha do pistão (parte da bomba de lama) - Piston rubber (mud pump part)


  15. Boreste - Starboard side


  16. Barços (do elevador) - Bails, Links


  17. Broca - Bit


  18. Broca de Testemunhagem - Core bit


  19. Broca Encerada - Ballet up bit


  20. Bucha da haste quadrada - Kelly bushing


  21. Bucha da mesa rotativa - Master bushing


  22. Buraco do ratinho - Mouse hole


  23. Buraco do rato - Rat hole





C







  1. Cabeça de cimentação - Cementing head


  2. Cabeça de circulação - Circulating head


  3. Cabeça de injeção de lama - Injetion head


  4. Cabeça de produção - Tubing head


  5. Cabeça de revestimento - Casing head


  6. Cabo de perfuração - Drilling line


  7. Cabo de reboque - Tow line


  8. Cabo de suspensório - Bridge line


  9. Caixa - Box


  10. Caixa transmissora - Compound


  11. Cal - Lime


  12. Calcáreo - Limestone


  13. Calha de lama - Mud ditch


  14. Caminhão - Truck


  15. Camisa de bomba (parte da bomba de lama) - liner (mud pump part)


  16. Canhoneio - Perforating


  17. Carregando caminhão - Load truck


  18. Casa do sondador - Dog house


  19. Cascalho - Cutting


  20. Catarina - travelling block


  21. Cauda - Tail


  22. Centralizador do toco (aranha) - Baffle plate, Crows foot


  23. Centrifúga - Centrifuge


  24. Cesta - Basket


  25. Chapas de aço - Steel plates


  26. Chave de boca - Open ended wrench


  27. Chave de broca - Bit breaker


  28. Chave de fenda - Screwdriver


  29. Chave de tubo - Pipe wrench


  30. Chave hidráulica - Hydraulic tong


  31. Chave inglesa - Crescent wrench


  32. Chaveta ou gaveta do poço - key seat


  33. Cimento - Cement


  34. Circulação reversa - Reverse circulate


  35. Circulando - Circulanting


  36. Circulando por ordem do geólogo - circulating for geologist


  37. Colar de segurança - Drill collar clamp


  38. Colar flutuante - Float collar


  39. Comando curto - Pony collar, short dril collar


  40. Comando de perfuração - Drill collar


  41. Comando orientador - K-Monel


  42. Combustível - Fuel, Diesel, Oil


  43. Completação - Completion


  44. Condicionando a lama - Conditioning the mud


  45. Conectando broca e sub-broca - Pick-up bit and bit sub


  46. Conectando conjunto fundo do poço (compondo coluna) - Make-up bottom hole assembly


  47. Conectando estabilizador - Pick-up stabilizer hole assembly (P.U STAB)


  48. Correndo cabo - move (slip) drilling line


  49. Correndo perfis - Run gos, Logging


  50. Corrente - Chain


  51. Corrente de enroscar tubos - Spinning chain


  52. Corrente de mesa - Rotary chain


  53. Corrimão - Hand rail


  54. Cortando cabo - Cut drilling line


  55. Cortando cimento - Cut cement


  56. Cortando testemunho - Cut core


  57. Cunhando revestimento - Set casing on slips


  58. Cunha - Slip


  59. Curso (da bomba) - Pump stroke


  60. Custo - Cost





D








  1. Danificado - Damaged, Torn up


  2. Dano - Damage


  3. Densidade da lama - Mud weight


  4. Dente - Tooth


  5. Dentes - Teeth


  6. Dentes quebrados - Broken teeth


  7. Desareador - Desander


  8. Descendo coluna - Run in hole (R.I.H)


  9. Descendo com extremidade aberta - Run in open ended


  10. Descendo no poço com - Going in the hole with


  11. Descarga da Bomba de lama - Mud Pump discharge


  12. Descarregando caminhão - Offloading (unloading) truck


  13. Descarregando pressão - Bleed off pressure


  14. Desgaseificador - Desgasser


  15. Deslocando ácido - Spot acid


  16. Deslocando cimento - Displace ciment


  17. Desmontando equipamento - Rig down


  18. Desmontando BOP - Nipple down BOP


  19. Dessiltador - Dessilter


  20. Destruindo ferro (no poço) - Mill (ing) junk


  21. Desviando poço - Side tracking


  22. Divisão de tempo (no boletin IADC) - Time break down


  23. Devagar - Slowly


  24. Depressa - Fast


  25. Destrancar rebocador - Turn loose the boat


  26. Distância do fundo da plataforma até a lâmina d'água - Air gap






E








  1. Eixo - Shaft


  2. Elevador - Elevator


  3. Embreagem - Clutch


  4. Embreagem de guincho - Draw works clutch


  5. Embreagem de mesa - Rotary table clutck


  6. Empilhadeira - Forklift


  7. Encamisando peixe - Going over fish


  8. Erupção descontrolada - blow-out


  9. Espaço anular - Annulus


  10. Espuma - Foam


  11. Estabilizador - Stabilizer


  12. Estabilizador acima da broca - Near bit stabilizer


  13. Estaleiro de tubos - Pipe rack


  14. Estampador - Impression block


  15. Estoque - Stock


  16. Extremidade - End


  17. Extremidade aberta - Open ended












F




  1. Falha - Fault


  2. Falhou - Failed, Misrun


  3. Fazendo compressão de cimento - Cement squeeze


  4. Fazendo lama - Mixind mud


  5. Fechando hydril - Closing hydril


  6. Ferramenta de teste - Testing tools


  7. Ferramenta prendeu - Stuck pipe


  8. Ferramenta quebrou - Twisted-off string


  9. Filtro - Filters


  10. Filtrado - Filtrate, Water loss


  11. Fluído - Mud; Fluid


  12. Flutuando - Floating


  13. Folheto desmoronando - Slouting shale


  14. Freio - Brake


  15. Funil (para fazer lama) - Mud hopper


  16. Funil (para medir viscosidades) - Marsh funnel




G




  1. Gancho - hook


  2. Garra - Grapple


  3. Gasolina - Gasoline


  4. Gaveta - Ram


  5. Gaveta do poço ou chaveta - key seat


  6. Gaveta cega - Blind ram


  7. Gaveta de tubo - Pipe ram


  8. Gaxeta - Packing


  9. Gerador - Generator


  10. Guincho - Draw works


  11. Guindaste - Crane








H




  1. Haste quadrada -Square kelly


  2. Haste do pistão - Piston rod


  3. Hidráulico do tambor de freio - Hydromatic


  4. Homem de área - Roustabout


  5. Horas acumuladas - Rotating hours



I



  1. Indicador de peso - Weight indicator, Martin-decker


  2. Indicador de ponto livre - Free point indicador


  3. Inicio de perfuração - Spud-in


  4. Injetando - Pump, Pumping



J



  1. Jatos - Jet nozzles


  2. Jogando bola - Drop ball


  3. Jogando Tocto - Drop tocto


  4. Junta de revestimento - Casing joint


L



  1. Lama - Mud


  2. Lama cortada de gás - Gas cut mud


  3. Lavando peixe - Wash over fish


  4. Levantar kelly - pick-up kelly


  5. Levantar mastro - Raise mast


  6. Levantar sustrutura - Raise substructure


  7. Liberar espaço na sonda - clean area on deck


  8. Liberar coluna - Pull pipe loose


  9. Liberar equipamento - Release


  10. Limpar - Clean, Clean out


  11. Limpeza de poço - Clean well


  12. Linha de controle de lama - Mud manifold


  13. Linha d'água - Water line


  14. Linha de ar - Air line


  15. Linha de ataque - Kill line, Fill up line


  16. Linha de lama - Mud line


  17. Linha de choke - Choke line


  18. Lubrificando equipamento - Servicing equipment



M



  1. Manobra - Trip


  2. Manobra curta - Short trip


  3. Manobra para troca de broca - Trip for bit


  4. Mangueira - Hose


  5. Mangueira do swivel - Rotary hose


  6. Manômetro - Pressure gauge


  7. Marreta - Small sledge hammer, mallet, maul


  8. Martelo - Hammer


  9. Mastro - Mast


  10. Material de perda de circulação - Lost circulation material (L.C.M)


  11. Mesa rotativa - Rotary table


  12. Mesa auxiliar do torrista - Stabbing board


  13. Molinete - Cat-head


  14. Montando - Riggind up


  15. Montar BOP - Nipple up BOP (N.U.BOP)


  16. Montar barrilete - Pick up core barrel, Make up core barrel


  17. Manilha - Shackle


  18. Movimento da plataforma - Roll


N



  1. Na mosca (acertar..) - Bull's eye


  2. Não comparecimento - No show


  3. Não contínuo -Noncontinuous


  4. Não destrutivo - Nondestructive


  5. Não encontrado - Not found


  6. Não ferroso - Nonferrous


  7. Não magnético - Nonmanegtic


  8. Não metálico - Nonmetallic


  9. Não poroso - Nonporous


  10. Não rotativo - Nonrotating


  11. Não viscoso - Inviscid


  12. Navio sonda - Drillship


  13. Niple - Nipple


  14. Niple corrediço - Sliding-sleeve nipple


  15. Niple de assentamento - Landing nipple; Seating nipple


  16. Niple de base - Seating nipple


  17. Niple de botelha - Bell nipple; Pitcher nipple


  18. Niple de cimentação - Cementing nipple


  19. Niple de fechamento - Close nipple


  20. Niple de içamento - Lift nipple; Lifting nipple


  21. Niple de perfil - Profile nipple


  22. Niple de redução - Reducing nipple


  23. Niple de tamponamento - Plugging nipple


  24. Niple redutor - Choke nipple; Crossover swage; Swage nipple


  25. Niple sem costura - Seamless nipple


  26. Nível - Level


  27. Nível de audição - hearing level


  28. Nível de fluído ou de lama - Fluid level; Mud level


  29. Nível de fluído (lama) estático - Static fluid level


  30. Nível de líquido - Liquid level


  31. Nível de potência - Power level


  32. Nível do mar - Sea level


  33. Nivelador - gimbal


  34. No ar - airbone


  35. No calibre - In gauge


  36. No convés - On deck


  37. Nó corrediço - Chocker hitch


  38. Nivelamento - Leveling up


  39. Número da peça - Part number


  40. Número de série - Serial number


O



  1. Observando poço fluindo - Observing well checking for flow


  2. Observando com jar - Jarring on fish


  3. Obturador - Choke; Shutter; packer


  4. Olhal - Pad eye


  5. Olhal de içamento -Lifting eye


  6. Olhal de suspensão - Lifting lug


  7. Olhal roscado - Eye bolt


  8. Operador de rádio - Radio operator


P



  1. Paliçada - Palisade


  2. Pantufa - Shoe cover


  3. Parafuso - Bolt


  4. Partiu a coluna - Twisted-off


  5. Passando cabo de perfuração - Stringing up drilling line


  6. Pegando na manobra - Tight spot bridge


  7. Peixe - Fish


  8. Peneira de lama - Shale shake


  9. Perda de pressão - Pressure drop; Wash out


  10. Perfilando - Logging run logs


  11. Perfurando - Drilling


  12. Perfurando cimento - Drilling out cement


  13. Perfurando colar e sapata - Drilling out collar and shoe


  14. Pescando - Fishing


  15. Peso da pasta - Slurry weight


  16. Pica pau - Needle gun


  17. Pino - Pin


  18. Pistola de lama - Mud gun


  19. Pistoneando - Swabbing


  20. Pistoneio - Swab


  21. Plataformista - Floorman; Roughneck


  22. Poço - Well; Hole


  23. Poço pioneiro - Wild cat


  24. Polia dentada -Sprocket


  25. Polia viajeira - Traveling block


  26. Preparando lama - Mixing mud


  27. Pressão de fundo - Botton hole pressure


  28. Pressão estática - Shut in pressure


  29. Prisão por pressão diferencial - Diferential stuck pipe


  30. Prisioneiro - Stud


  31. Procurar vazamento - Check for leaks


  32. Profundidade - Depth


  33. Profundidade de entrada - Depth in


  34. Profundidade de saída - Depth out


  35. Profundidade final - Total depth





Q


  1. Quebrando (rosca do) - Break out


  2. Queimador - Bluey out; Burn line


  3. Quebra por fadiga - Fadigue break

R

  1. Rampa - Catwalk


  2. Raspador - Scrapper


  3. Reboco - Mud cake


  4. Registrando inclinação - Deviation survey


  5. Relógio do totco - Totco clock


  6. Remedindo a coluna - Steel line measurement (S.L.M); Strap out of hole (S.H)


  7. Reparando (montando) overshot - Servicing overshot


  8. Repassando até (...) metros - Reaming down to (...) meters


  9. Repassando de (...) metros - Reaming from (...) to (...) meters


  10. Retentor - Seal


  11. Retirando coluna - Pull out of hole (P.O.O.H)


  12. Retirando cunhas - Remove slips


  13. Revestimento - Casing


  14. Revestindo - Running casing


  15. Rolamento - Bearing


  16. Rosca danificada - Damage thread

S


  1. Sacando testemunho - Recover core


  2. Sapata - Shoe


  3. Sapata do freio - Breake shoe


  4. Sapata de lavagem - Wash over shoe


  5. Sapata do revestimento - Casing shoe


  6. Seções de tubos - Stands


  7. Sentindo topo do tampão - Tag top fo plug


  8. Sondador - Plug


  9. Solda - Weld


  10. Soldador - Welder


  11. Subcesta - Junk basket


  12. Substituindo gaxeta de injeção - Replacing swivel packing


  13. Substituindo lama - Circulationg out mud


  14. Suspender BOP - Pick up BOP


  15. Suspensor de revestimento - Casing hanger


T



  1. Tambor - Drum


  2. Tambor do guincho - Draw works drum


  3. Tampão - Plug


  4. Tampão de betonita diesel - B.D Plug


  5. Tampão de baritina (injetando) - Slug the pipe


  6. Tampão de cimento - Cement plug


  7. Tampão de lama - Mud pill


  8. Tampão de lama com materiais - L.C.M pill or slug


  9. Tamponando o poço para abandono - Plug and abandon


  10. Tanque de água - Water tank


  11. Tanque de lama - Mud pit


  12. Tela - Screen


  13. Teste de formação - Drill stem test (D.S.T)


  14. Testemunhando - Coring


  15. Testemunho - Core


  16. Topar à (...) metros - hit bridge at (...) meters


  17. Torrista - Derrickman


  18. Tratar lama - Treating mud


  19. Tubo bengala - Stand pipe


  20. Tubo condutor - Conductor pipe


  21. Tubo condutor de lama - Flow pipe


  22. Tubo de lavagem - Wash over pipe