31 maio 2010
Glossário da Engenharia Submarina - D até F
79. Datum Line - linha traçada no working deck de um navio, para servir de referência nas medições dos comprimentos de linhas flexíveis lançadas ou recolhidas.
80. DE - abreviatura de diâmetro externo.
81. Deadweight - ver peso morto.
82. Dedo chinês - tradução de chinese finger. O mesmo que camisa de puxamento.
83. Delta Plate - o mesmo que placa triangular.
84. Deriva Far/Deriva Near - limites tolerados de deslocamento de um riser na superfície, cujas variações transmitidas à catenária da linha flexível não comprometem a confiabilidade de um sistema.
85. DGPS - abreviatura de differential global positioning system. Sistema de referência de posicionamento, baseado na composição de sinais de localização emitidos por mais de um satélite aeroespacial.
86. DHSV - abreviatura de downhole safety valve. O mesmo que SSSV.
87. DI - abreviatura de diâmetro interno.
88. DICAS - abreviatura de Differential Complacent Anchoring System.
89. Diffrential Global Positioning System - ver DGPS
90. Diver Accessible - características dos sistemas instalados em águas rasas, com profundidade acessível a mergulhadores.
91. Diver and laying vessel - navio equipado para atividades de mergulho e lançamento de linhas flexíveis.
92. Diverless - característica dos equipamento e sistemas que não necessitam da atividade de mergulhadores.
93. Diverless line - característica dos equpamentos que não necessitam da atividade de mergulhadores, e que são instalados com auxílio de cabos-guias.
94. DL -abreviatura de datum line.
95. DLL - abreviatura de diverless line.
96. DMA - operação de desancoragem, reboque/transporte e posterior ancoragem de uma sonda.
97. Down hole safety valve - sinonímia para subsurface safety valve.
98. Down time - tempo improdutivo. No caso de um contrato de prestação de serviço, é um tempo não pago à firma contratada.
99. DP - tradução de dynamic positioning. Recurso de auto-posicionamento de uma embarcação baseado em sistemas de referência de posicionamento de superfície (GPS, ARtemis, Argo, Syledis, etc.); hidroacústicos (Simrad, Honewell), deslocamento mecânico (Toutwire) entre outros.
100. DSV - diver support vessel. Navio equipado basicamente para operações de mergulho.
101. Dynamic positioning - ver DP.
102. EHDM - abreviatura de electro hydraulic distribuition module. O mesmo que pode eletro-hidráulico. Vaso de pressão submarino que contém dispositivos de controles elétricos e hidráulicos.
103. Electro hydraylic distribuiton module - ver EHDM.
104. Emenda Diâmetro - tipo de emenda em um umbilical em que o diâmetro externo fica praticamente inalterado.
105. End-fitting - ver conector de extremidade.
106. Enrijecedor - tradução de bend stiffener. Acessório com formato de uma camisa cônic, instalado em uma extremidade de linha flexível, imediatamente antes do conector, para aumentar a rigidez e evitar danos na linha durante o manuseio.
107. Eslinga - sinonímia de estropo.
108. Espaçador - equipamento flangeado para distanciar duas outras peças com extremidades flangeadas, ou para acoplar peças com tipos de flanges diferentes.
109. Espaçador umbilical - tipo de flange adaptador, usado para fixar conexões de um UH ou UHE em flanges de dimensões diferentes.
110. Estaiar - ato de ancorar um cabo em um suporte de uma embarcação.
111. Estropo - cabo de manuseio de cargas com duas 'mãos' (laços) nas extremidades.
112. ET - abreviatura de especificação técnica.
113. FxF - denominação da conexão feita entre dois trechos de uma linha flexível horizontal (flowline x flowline).
114. FHS - abreviatura de flowline hub skid.
115. FIT - linha flexível isolada tecnicamente.
116. Flapper-valve - válvula de retenção pigável, normalmente instaladas em tubulações de gás, nas conexões R x F, para evitar vazaemntos de gás nas proximidades de uma UEP no caso de falha no riser.
117. Flat-pack - umbilical (UEH) chato, de formato elíptico.
118. FHL - abreviatura de flowline hub. Módulo usado em árvore de natal molhada do tipo ANM DL, para conectar as linhas flexíveis e de controle.
119. Flipper - dispositivo de trava acionado por uma mola, instalado em ganchos de içamento de carga para evitar que se soltem as amarras manipuladas pelos ganchos.
120. Floating Production Storage and Offloading - ver FPSO.
121. Flowline - linha flexível para transporte de fluidos. Interliga instalações submarinas de produção (poços, manifolds, etc.), trabalhando em regime estático (assentada sobre o leito marinho).
122. Flowline hub - ver FLH.
123. Flowline hub pigável - ver FHP.
124. Flowline hub skid - sinonímia para trenó do lowline hub.
125. Flushing - operação de 'lavagem' de uma linha flexível que estava em operação, através da circulação de um fluido inerte.
126. Flutuador CRP tipo Marlin - tipo de flutuador de elevada resistência ao colapso, utilizado pioneiramente no campo de Marlim, fabricado pela firma CRP, constituiído de espuma 'sintática' (mistura de resina epóxi, microesferas de vidro e macroesferas de polietileno).
127. Follow sub - operação em que um navio segue a trajetória de um ROV ou RSV.
128. FPSO - abreviatura de floating production, storage and offloading (ou offtaking). Navio equipado com sistemas de processamento, armazenamento e transferência de petróleo. Sinonímia de navio de produção.
129. Full multibore riser - conjunto de dutos de um bundle de produção de um poço, no qual as linhas são mantidas juntas por um invólucro plástico, concentrando as cargas de sustentação na linha de produção. Esta configuração alivia cargas em uma plataforma semi-submersível, pois permite a instalação de bundle com a configuração lazy wave.
28 maio 2010
Queimaduras
Apresentação
É um erro comum pensar que as lesões das queimaduras se restringem à pele somente, mas as queimaduras podem ser lesões extensas e afetar diferentes órgãos e sistemas, capazes de repercussões com risco de vida sobre o coração, pulmões, rins, trato gastrointestinal e sistema imunológico.
Conhecer as causas das queimaduras evitará que o socorrista sofra lesão desnecessária, assim como propiciará o atendimento melhor à vítima. Os socorristas também precisam considerar as circunstâncias em que ocorreu a queimadura. A inalação de gases tóxicos a partir da fumaça tem maior valor preditivo a respeito da mortalidade da quimadura do que a idade do paciente ou a extensão da queimadura. A vítima não prescisa inalar grande quantidade de fumaça para estar predisposta a lesão grave e com frequência as complicações com risco de vida podem demorar vários dias para se manifestar.
Aproximadamente 20% de todas as vitimas de quimaduras são crianças e 20% dessas crianças são vitimas de lesão intencional ou abuso infantil. Muitos profissionais da saúde ficam surpresos ao descobrir que as queimaduras intencionais perdem apenas para o espancamento como forma de violência fisica contra as crianças. As queimaduras como forma de abuso não se limitam às crianças, mas também às mulheres.
Origem da Queimadura
1.Térmicas – causadas pela condução de calor através de líquidos, gases quentes e do calor direto das chamas.
2.Elétricas – produzidas pelo contato com eletricidade de alta ou baixa voltagem.
3.Químicas – provocadas por substâncias corrosivas, líquidas ou sólidas.
4.Radiação – causadas por exposição solar, proximidade de fontes diversas de calor e, principalmente, por substâncias radioativas como urânio.
Classificação da Queimadura
A queimadura é classificada de acordo com a profundidade da lesão e da área queimada e pode ser classificada em:
1. Queimaduras de Primeiro Grau
2. Queimaduras de Segundo Grau
As queimaduras de segundo grau, também definida como queimaduras de espessura parcial e ainda podem ser dividas em superficiais e profundas. São lesões que envolvem a epiderme e partes variadas da derme subjacente.
Essas queimaduras formam bolhas ou áreas brilhantes e úmidas e são dolorosas. Freqüentemente há resquícios de derme e isto facilita sua recuperação que ocorre em 2 a 3 semanas.
3. Queimaduras de Terceiro Grau
Neste grau de lesão as feridas aparecem como queimaduras espessas, secas, esbranquiçadas e com aspecto de couro, não importando a coloração da pele e nos casos graves, a pele tem uma aparência carbonizada com trombose visível dos vasos sanguíneos
A dor pode estar presente porque estas queimaduras geralmente são circundadas por lesões de 2º Grau. As queimaduras dessa profundidade podem ser incapacitantes e ter risco de vida.
A estimativa do tamanho da queimadura é necessária para reanimar o paciente de maneira apropriada e evitar as complicações associadas ao choque hipovolêmico.
O método mais usado é a “regra dos nove” . Esta regra aplica o princípio que as grandes regiões do corpo do adulto são consideradas como tendo 9% da área da superfície corporal total.
As crianças têm proporções diferentes dos adultos, assim a cabeça é proporcionalmente maior que num adulto, por isso a regra é modificada. (quadro abaixo Adaptado de: Reanimação do Paciente Queimado; Atendimento Pré-hospitalar ao traumatizado PHTLS, NAEMT.
Abordagem à Vítima de Queimadura
O socorrista precisará de equipamento de proteção individual (EPI) como luvas, óculos de segurança, e vestes apropriadas em alguns casos, como as queimaduras por produtos radioativos.
As primeiras ações devem ser afastar a vítima da origem da queimadura e então parar o processo de queimadura. O método mais efetivo e apropriado de parar a queimadura consiste na irrigação com grande quantidade de água à temperatura ambiente.
O tratamento inicial nas queimaduras recentes é a aplicação de curativos secos, esterilizados e não aderentes. Lençóis limpos e secos são uma excelente opção na ausência de material adequado.
Consideração para o Atendimento Pré-Hospitalar do Queimado
˜ Observe a sua segurança antes de realizar o socorro;
˜ Afaste a vitima da fonte da queimadura;
˜ Trate o queimado como uma vitima de traumatismo;
˜ Parar a queimadura com água em temperatura ambiente;
˜ Não use gelo ou água gelada;
˜ Remover jóias e vestes da vitima;
˜ Proteger a vítima com lençóis limpos;
˜ Não use panos úmidos e/ou molhados;
˜ Não utilize fórmulas caseiras, como pasta de dente, borra de café, manteiga e outras péssimas idéias. Estas substâncias podem agravar a queimadura, causar infecção e dificultar a avaliação médica.
˜ Mantenha as bolhas intactas;
˜ Reavalie constantemente o ABCD;
Conduta Inicial ao Queimado
O socorrista deve estar ciente da possibilidade de lesão térmica da via aérea e observar sinais de comprometimento das vias superiores, tais como:
1. Rouquidão;
2. Queimadura de face;
3. Sobrancelhas queimadas;
4. Pêlos nasais queimados;
5. Escarro escurecido indicando presença de fuligem e ou carbonização;
6. Lábios inchados;
7. Estridor;
8. Queimaduras ocorridas em espaços confinados.
Considerações Especiais
1. Queimaduras Elétricas
As queimaduras elétricas apresentam na sua maioria lesões graves que facilmente são subestimadas pelos socorristas. A lesão do tecido e a necrose são mais extensas em comparação com o trauma aparente, porque a maior parte da destruição ocorre internamente devido a condução elétrica no corpo da vitima produzindo danos como: arritmias cardíacas, insuficiência renal, lesão de membrana timpânica são alguns exemplos.
2. Queimaduras Circunferenciais
As queimaduras circunferenciais do tronco ou membros (braços e pernas) podem por em risco a vida ou o membro afetado, pois criam um efeito semelhante ao de um torniquete causando parada da circulação sanguínea. As queimaduras circuferenciais de tórax podem fazer constrição da parede torácica é o individuo fica incapaz de inspirar.
3. Queimaduras por Irradiação
4. Queimaduras Químicas
Transporte Prolongado de uma Vítima de Queimadura
O grande desafio no transporte de longa distância de uma vítima de queimadura é a monitoração contínua com atenção para o surgimento de sintomas de queimaduras da vias aéreas.
Já as vítimas de queimaduras químicas e de irradiação devem passar por processos de descontaminação antes do transporte, pois poderão ocorrer complicações no trajeto e o socorrista também estará exposto ao produto químico ou radioativo.
07 maio 2010
Dicionário EQSB
A engenharia submarina envolve equipamentos como a Árvore de Natal Molhada, BOP, BAP e outros. Abaixo estão os links para o glossário separados em ordem alfabética.
Glossário da Engenharia Submarina - A até C
1. A-Frame - Guindaste em forma de "A" (pórtico), com suas duas pernas articuladas na proa de um navio de lançamento de linhas flexíveis e tem o objetivo de facilitar as operações de overboarding e inboarding. (buscar foto)
2. AM - Abreviatura da válvula annulus master de uma ANM. Principal válvula do anular de um poço.
3. Amarra - Corrente para ancoragem e usos diversos em embarcações e instalações marítimas.
4. Anel Pera - Anel de içamento de cargas com formato elipsóide que lembra uma pera (fruta).
5. ANM - Abreviatura de árvore de natal molhada. Conjunto de válvulas de gaveta, atuadas hidraulicamente, conectado à cabeça dos poços submarinos. Controla o fluxo de óleo e gás do poço. É instalada por uma sonda de produção e conecta-se a um manifold ou a uma UEP através de um bundle de produção.
6. ANM DA - Árvore de natal molhada que pode ser instalada e manipulada por mergulhadores.
7. ANM DLL - Árvore de natal molhada que dispensa a atividade de mergulhadores, mas necessita do auxílio de cabos-guias poara ser instalada ou retirada. Sua manipulação é realizada com um ROV (ver dicionário offshore).
8. ANM GLL - Árvore de natal molhada que dispensa tanto o uso de cabos-guias como a atividade de mergulhadores para ser instalada ou retirada. Sua manipulação é realizada com um ROV.
9. ANMH - Abreviatura de árvore de natal molhada horizontal. Tipo de árvore de natal molhada que não precisa ser retirada do poço para uma sonda intervir na coluna de produção. É recomendada para os poços equipados com BCSS.
10. Annulus Master - Ver AM.
11. Annulus Subsurface Safety Valve - Ver ASSV.
12. ARMOR POT - Tipo de conector (end-fitting) montado na extremidade de um umbilical hidráulico (UH) ou eletro-hidráulico (UEH).
13. Árvore de Natal Molhada - Ver ANM.
14. Árvore de Natal Molhada Horizontal - Ver ANMH.
15. AS-LAID - Operação de garantia de qualidade realizada após o lançamento de uma linha flexível, na qual todo o trecho trabalhdo é percorrido e visualizado com o auxílio de um ROV, para registro em mapa das coordenadas geográficas e do arranjo executado. Equivale ao as-built de obras na superfície.
16. ASSV - Abreviatura de annulus subsurface safety valve. Válvula de segurança de fundo, instalada no anular de poços de petróleo.
17. Azimute - Ângulo que um determinado alinhamento faz com o norte magnético verdadeiro, no sentido horário.
18. Ball Level Indicator - Ver indicador de horizontalidade.
19. Band-It - Fita metálica usada para amarração de tubulações.
20. Base de Abandono Permanente - Ver BAP.
21. Bavit - Siglada Base de Vitória. Instalações operacionais da Petrobras no Porte de Vitória-ES Brasil, para armazenamento, preparação e carregamento de linhas flexíveis e outros materiais dos sistemas submarinos da atividade petrolífera.
22. BB - Abreviatura de Bombordo.
23. BCSS - Abreviatura de bombeio centrífugo submerso submarino. Método de elevação artificial de petróleo em que uma bomba centrífuga tubular é descida no fundo do poço e acionada por um motor elétrico, cuja corrente é trazida da superfície através de um cabo elétrico.
24. BE - Abreviatura de boreste.
25. Bell Mouth - Ver boca de sino.
26. Bend Restrictor - Ver restritor de curvatura.
27. Bend Stiffener - Ver enrijecedor.
28. Boca de Sino - Tipo de extremidade curva de uma tubulação, cuja geometria se assemelha a um sino. É utilizada no i-tube de uma UEP.
29. Bollard Pull - Capacidade de tração de uma embarcação, comumente de um rebocador.
30. Bombeio Centrífugo Submerso Submarino - Ver BCSS.
31. Bombordo - Lado esquerdo de um navio, plataforma e outra tipo de embarcação maritíma.
32. Boreste - Lado direito de um navio, plataforma e outra tipo de embarcação maritíma.
33. Bull Eye - Tipo de indicador de horizontalidade esférico, cuja geometria lembra um olho-de-boi.
34. Bundle - Conjunto com as linhas flexíveis de um poço submarino: linha de produção, linha do anular e cabo umbilical hidráulico (UH) ou eletro-hidráulico (UEH).
35. Buoyancy Tank - Ver tanque de flutuação.
36. Cabeça de tração - Flange cego com bujão para conexão de mangueira e olhal, usado no içamento da extremidade de uma linha flexível.
37. Cabo Mensageiro - Cabo leve e de fácil manuseio, usado para levar a extremidade de um cabo mais pesado para outro ponto.
38. Caixa de Junção - Equipamento de interligação entre um riser hidráulico e um UH, geralmente usado em UHs com mais dez funções hidráulicas.
39. Câmara de Pig - Local onde é recebido e fica alojado um pig lançado de outro ponto de uma tubulação.
40. Cameron - Fabricante de árvore de natal molhada e outros equpamentos de petróleo.
41. Camisa de Puxamento - Tradução de chinese finger. Malha de cordoalha de aço, costurada em torno de uma linha flexível ou de controle, para suportar o seu peso durante o manuseio nas operações de inboarding e outboarding de conexões intermediárias em águas rasas.
42. Canivete - Equipamento articulado, que lembra um canivete pessoal, usado para a transferência de cargas entre diferentes sistemas de içamento.
43. Carretel - Dispositivo de conexão entre dois flanges, servindo como adaptador ou como extensão.
44. Catenária - configuração geométrica adquirida por linhas flexíveis ou cabos, devida ao peso próprio e outras cargas (ex.: bóias), quando suspensos por uma ou por ambas as extremidades.
45. Configuração geométrica adquirida por linhas flexíveis ou cabos, devida exclusivamente ao peso próprio (sem bóias), quando suspensos por uma ou por ambas as extremidades.
46. CBV - Fabricante de árvore de natal molhada e outros equipamentos de petróleo.
47. CE - Abreviatura de cabo elétrico.
48. Center line - Linha que determina o centro geométrico de uma peça, equipamento, sistema, etc.
49. Cesta de Linha Flexível - Compartimento circular e giratório de um navio de lançamento que armazena linhas flexíveis a serem lançadas, ou as recolhidas do mar.
50. CFF - O mesmo que F x F.
51. Chinese Finger - Ver camisa de puxamento (termo 41)
52. Christma's Tree - Ávore de Natal . Ver ANM (termo 05)
53. CL - Abreviatura de center line.
54. Clamping Pressure - Tensão admissível para um cabo de aço na operação de um HLS ou VLS.
55. CLP - Abreviatura de cluster de produção. Conjunto de poços próximos entre si, perfurados sem mudar a posição de uma mesma sonda.
56. CMT - Abreviatura de cubo de manuseio e teste.
57. CO - Abreviatura de crossover.
58. COCA - Tipo de defeito em um UEH, caracterizado por uma ondulação que surge nos engates e se propaga para o resto do cabo, reduzindo a sua vida útil e algumas vezes evoluindo para a ruptura dos condutores.
59. COFLEXIP - Fabricante de linhas flexíveis e prestador de serviços de engenharia submarina.
60. Colar Hidráulico - Equipamento hidráulico usado para encamisar diretamente as linhas flexíveis, durante o seu manuseio nas operações de inboarding e overboarding de conexões intermediárias. É geralmente usado em linhas de grandes diâmetros ou profundidades elevadas.
61. Colar Mecânico - Equipamento cilíndrico bipartido e articulado, acoplável nas conexões e usado para suportar o peso das linhas flexíveis durante o seu manuseio nas operações de inboarding e overboarding de conexões intermediárias.
62. Conector de Extremidade - Tradução de end-fitting. Conexão montada nas extremidades dos dutos flexíveis, normalmente na forma de flange ou grayloc.
63. Conector UMC - Conector de extremidade (end-fitting) caracterizado por uma maior seção de içamento.
64. Conexão Vertical Convencional - O mesmo que conexão vertical indireta.
65. Conexão Vertical de 1ª Extremidade - Operação de conexão diverless realizada no início do lançamento das linhas flexíveis. Nessa operação o módulo da extremidade fica suspenso na extremidade das linhas, não recebendo cargas a não ser o seu próprio peso.
66. Conexão Vertical de 2ª Extremidade - Operação de conexão diverless realizada após o lançamento das linhas flexíveis. Nessa operação o módulo da extremidade fica recebendo as cargas das linhas.
67. Conexão Vertical Direta - Operação de conexão diverless de um flowline hub sobre uma BAP, ou de um MCVE/MCVI sobre um manifold.
68. Conexão Vertical Indireta - Operação de lançamento diverless com um sistema auxiliar (trenó), de um flowline hub nas proximidades de uma BAP, para posterior conexão por uma sonda.
69. Convés de Trabalho - Tradução de working deck. Área do navio onde são realizadas as operações de lançamento e recolhimento de linhas flexíveis.
70. Corcova - Curvatura induzida em uma linha flexível por meio de flutuadores (bóias), para alívio das cargas suspensas, cuja geometria lembra a corcova de um camelo.
71. CRF - O mesmo que R x F.
72. Crossover - Válvula ou trecho de duto que faz a interligação de outras válvulas ou dutos.
73. Cubo de Manuseio e Teste - Cabeça de tração da conexão tipo grayloc, dotada bujão para fixação de mangueira e olhal, usado no içamento das extremidades de uma linha flexível durante operações intermediárias de lançamento.
74. CVC - Abreviatura de conexão vertical convencional. O mesmo que CVI.
75. CVD - Abreviatura de conexão vertical direta.
76. CVI - Abreviatura de conexão vertical indireta.
77. CXO - Abreviatura de crossover.
05 maio 2010
IADC RULES
Os termos são apresentados na sua definição na língua inglesa já que serão discutidos dessa forma como são discutidos no ambiente de trabalho. São eles:
1. Fatality (Fatalidade)
A fatalidade é uma injúria ou doença relacionada ao trabalho que resulta em morte do trabalhador.
2. First Aid (Primeiros Cuidados)
Qualquer tratamento de menor gravidade, como pequenas escoriações, contusões, cortes e que necessitem somente de cuidados iniciais sem comprometer o trabalhador.
3. Lost Time Incident – LTI – (Acidente com Perda de Tempo)
Incidente relacionado ao trabalho podendo ser uma injúria ou doença que comprometa a saúde do trabalhador obrigando-o a ficar dias afastado do trabalho para sua completa recuperação.
4. Medical Treatment Only – MTO – (Tratamento Médico Somente)
Qualquer injúria ou doença que ultrapasse a definição de First Aid, porém que não resulte no afastamento do trabalhador.
5. Recordable Incident (Incidente Recordável ou Reportável)
Independente de onde o sinal e ou sintoma apareçam, um caso é Recordable somente se um evento de trabalho ou sua exposição é uma evidente causa de injúria ou doença relacionada ao trabalho, ou ainda, a agravamento de condição pré-existente.
6. Retricted Work/Transfer Case – RWTC – (Trabalho Restrito)
O RWTC ocorre quando um funcionário não pode realizar todas as tarefas de rotina as quais está designado, porém não resulta dias afastado do trabalho.
7. Illness (Doença)
Uma doença relacionada ao trabalho é aquela que é determinada pelo médico do trabalho resultante da exposição a fatores relacionados a atividade laboral do funcionário.
O IADC é o guia orientador da indústria do petróleo e essas definições auxiliam na elaboração das estatísticas da indústria no mundo, além de padronizar e normatizar as atividades da indústria.
No Brasil o profissional de saúdo nas plataformas é representado pelos enfermeiros (na sua maioria) e médicos que obedecem a legislação brasileira, regulamentos dos seus respectivos conselhos de classe, o Conselho Federal de Medicina e o Conselho Federal de Enfermagem com os seus códigos de ética e observando sempre os seus direitos e deveres legais. Nos Estados Unidos (Golfo do México) e na europa (Mar do Norte), os profissionais de saúde também podem ser representados pelo paramédico e o IADC visa mais precisamente este profissional.
Sugestão de Leitura:
Novo Código de Ética Médico - para download pelo site do Conselho Regional de Medicinal do Estado de São Paulo
http://www.cremesp.org.br/library/modulos/legislacao/versao_impressao.php?id=8822
Fonte consultada
1. Reporting Guidelines - 2010 IADC Rig Incident Statistics Program – http://www.iadc.org
02 maio 2010
Manobra de Heimlich
Esta manobra leva o nome de seu criador, o médico americano Henry Heimlich. É uma técnica salvadora que deve ser aprendida por todos e executada em casos de engasgamento. É realizada da seguinte forma:
- Posicione-se atrás da vítima.
- Feche o punho e posicione-o com o polegar para dentro entre o umbigo e o osso esterno.
- Segure seu punho com a outra mão e puxe-as em sua direção, com um rápido empurrão para cima e para dentro a partir dos cotovelos. Assim, a parte superior do abdome é comprimida contra a base dos pulmões, expulsando o ar que ainda resta, forçando a eliminação do bloqueio.
- Repita a manobra quantas vezes forem necessárias.
Em crianças a técnica de desobstrução de vias aéreas pode variar um pouco, como demonstrado nas figuras abaixo e nas crianças maiores pode-se executar a manobra tradicional.
Nas grávidas e nos obesos a técnica de Heimlich encontra uma variação na posição da mão que devido ao volume do abdome a manobra não pode ser executada na forma tradicional. Neste caso a aplicação da técnica de modo errôneo além de ser ineficaz devido o volume da barriga pode ocasionar contraturas nas gestantes. Veja a técnica abaixo:
1.Posicione atrás da vítima como descrito acima;
2.Encontre a posição mediana na linha intermamilar da vítima, esta posição poder ser encontrada traçando uma linha imaginária entre os mamilos e o ponto exatamente na metade dessa linha é a posição adequada para a manobra;
3.Posicione os punhos sobre o esterno como descrito no item 2;
4.Execute a manobra de desobstrução.
Fontes consultadas:
1.Manual Básico de Socorro de Emergência - Júnior, Célio R. e colaboradores, Ed. Atheneu, 2ª Edição, 2007.